Coisas e Cinema

Saturday, March 31, 2007

Adeus, Lênin!


Adeus Lenin! (Good bye, Lênin!).
2003 / 117min.
Elenco: Daniel Brühl, Katrin Sass...
Dir. Wolfgang Becker.



Eu estava em casa ontem à noite sem fazer nada... (Sim, eu sei que era uma sexta-feira à noite. E: sim, eu tenho consciência de que isso pode ser deprimente, mas fazer o quê, né!? A grana ta curta... E liso... Ah! Liso dorme! Hehehehe!).
Então, decidi ver um filme. Ou melhor: rever um. Dessa vez não foi Chaplin. Pensei no que eu deveria assistir até que resolvi: Adeus, Lênin! Fazia tempo que eu tinha visto esse. Pra falar a verdade, tinha visto só uma vez e no cinema. Maravilhoso! Então pensei: “é. É esse mesmo”. E que escolha feliz!

Adeus, Lênin! É um filme alemão que aborda – em primeiro plano – o amor de um filho por sua mãe e tudo o que ele é capaz de fazer em favor dela, por causa desse sentimento.

O enredo é bem original: uma família (mãe, filho, filha e neta) vive na Alemanha, quando essa ainda era dividida pelo regime. Eles vivem na parte Oriental, enquanto o patriarca os abandonou e vive no lado Ocidental. Após o choque da separação, Cristiane (Katrin Sass) consegue se recompor e tocar a sua vida. Mulher forte e comunista dedicada so
fre um ataque cardíaco e fica em coma durante oito meses. Durante esse período de tempo muita coisa muda. A Alemanha passa a ser um só país e o regime apoiado por Cristiane cede ao capitalismo. Mesmo contrariando as expectativas, Cristiane sai do coma, mas em condições delicadas: ela não está tão bem e seu coração não agüentaria fortes emoções. Diante dos fatos e para evitar que a sua mãe sofresse um segundo ataque –provavelmente fatal- seu filho, Alex (Daniel Brühl) resolve reconstruir a realidade a fim de evitar o choque. Alex elabora um plano para que a Alemanha tão amada por Cristiane permanecesse viva. Como pano de fundo temos uma parte da história desse país, a junção do lado Oriental e Ocidental e a queda do regime comunista. Claro que não é um estudo aprofundado, serve como cenário para o drama familiar, mas fica interessante. Os demais personagens ajudam a manter o clima da história.

Filme triste e também engraçado. Leve e de apelo emocional. Envolvente e original. Belíssimas atuações. Indico!

*** Daniel Brühl também atuou em: Edukators (2004). Também indico! Qualquer dia desses escrevo sobre esse também.


Natali Assunção.





Friday, March 30, 2007

Pensamentos Avulsos



Por que a desgraça alheia nos diverte tanto? Ou ainda: por que o grotesco nos fascina?
Eu tô com essas perguntas na cabeça hoje. Eu tava trabalhando numa quarta-feira... Só mais uma quarta-feira. Quando, num dado momento, alguém começa a ver um vídeo e chama outro alguém do escritório. Momento de descontração no pequeno escritório, com tantos papéis, computadores e pessoas. Vejo o movimento e paro para olhar. Olho de relance... O vídeo? Uma filmagem de uma mulher imensamente gorda. Chamada mesmo de ‘hipopótamo’ por alguém do local. Via-se a tal mulher malhando, fazendo sexo (ou simulando o ato sexual), comendo, entre outras coisas... Não vi tudo, pelo menos acho que não. Alguém diz: “manda pra mim”. E eu fico lá: qual é a graça? E essas questões invadem a minha mente.
Acho que é bom saber que tem alguém pior que você. Acho que as aberrações ‘nos’ fazem sentir bem.



Natali Assunção.

Wednesday, March 28, 2007

NEVE.


Este livro de Orham Pamuk tem uma narrativa diferente...

É bem leve, fala sobre os problemas da vida do personagem principal, Ka, e da cidade de Kars, na Turquia, que passa por um momento de conflito político, onde muitas mulheres em Kars se vêem obrigadas a tirar o manto que cobre a cabeça para continuar estudando.

[É importante pra saber qual o sentimento dessas mulheres, já que na cultura ocidental nós pensamos que o manto é um jeito de oprimi-las, mas o sentimento delas é diferente.]

O livro foi o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2006. Talvez por ser Orhan o melhor amigo do personagem principal do livro e contar sua história [póstuma] através de cartas, poemas e anotações feitas pelo poeta Ka, que vai até Kars na tentativa de recuperar seu amor e suas lembranças da infância, e fica “ilhado” quando a cidade é coberta por neve e fica fechada durante três dias [as anotações dele vem desses dias].

Quem quiser ler o primeiro capítulo do livro: http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capitulo/1807912.pdf

Recomendo!
Boa leitura.
Ahh, é um ótimo livro pra se dar de presente!
Hehehe
Talita Arruda =)

Tuesday, March 06, 2007

Sônia Abrão e Big Brother Brasil.




Esse programa de Sonia Abrão, A casa é sua, não existe!

Como é possível um programa de televisão que vive, única e exclusivamente, da promoção de outro programa de outra emissora?
Tá tudo bem, isso já aconteceu antes... Com o antigo programa de Sônia Abrão na Rede Record, com o “TV Fama” e com o “Bom dia Mulher”, ambos da Rede TV, que, geralmente, giram em torno das novelas globais e do Big Brother Brasil, na TV Globo. Tá demais!

Se esses fossem pelo menos como o “Vídeo Show” da Globo, que promove a própria emissora, mas não! E o problema é todo esse, eles promovem cada vez mais outra emissora de televisão!

Esse A Casa é Sua, fala todas as tardes do programa mais visto atualmente no Brasil, o Big Brother Brasil. Não só fala como acha que participa da vida de quem está na casa. Terror! E ainda recebe convidados que discutem o "assunto" do momento. Um deles, inclusive, já participou do reality show, é um ex-BBB e a outra eu nem sei quem é.

Claro que se é o programa mais visto no Brasil rende assunto pra todo mundo e dá notícia, mas pegar “arrego” pra ter audiência também é o fim.

Você quer ter algum entretenimento à tarde, muda de canal, muda de canal, muda de canal e no fim desiste, porque pouquíssimos (quase nenhum) se salva.

Conselho: vá ler um livro, vá ver um filme ou vá assistir o Big Brother no fim das contas!

Talita Arruda.