QUANDO NIETZSCHE CHOROU

Quando Nietzsche Chorou (When Nietzsche wept)
Irvin D. Yalom
2004, Ediouro
Ultimamente estes livros que estão a não sei quantas semanas em destaque por serem os mais vendidos têm me chamado atenção.
Eu não sou a maior fã de best-sellers, quem me conhece sabe, mas os livros que têm feito sucesso são realmente bons. [Pelo menos os que li]
Como minha queridíssima biblioteca da faculdade está sempre renovando, ainda bem, o livro “Quando Nietzsche Chorou” já estava disponível e como em se tratando deles sou realmente curiosa fui conferir o que o ele tinha de tão bom pra ter vendido pelo menos 200 mil cópias só no Brasil.
Bom, o enredo romanceia sobre o nascimento da psicanálise e começa com a procura da cura para as intermináveis dores de cabeça do filósofo Nietzsche, com o Doutor Breuer, e a tentativa de “cura pela fala”. Nessa história ainda se encontra o personagem Sigmund Freud, amigo do médico, que o ajuda nessa busca.
O médico acaba descobrindo que seu paciente só será curado se ele mesmo conseguir isso. Há uma inversão de papéis e, através de um pacto, o médico acaba se tornando paciente e aproveita tanto quanto ele o nascimento da psicanálise.
O livro precisa ser lido com muita atenção, pois os diálogos são extremamente preciosos neste livro, toda a história se desenvolve a partir, basicamente, dos diálogos de Nietzsche e Doutor Breuer.
Eu fiquei impressionada com a capacidade do autor, Yalon, em escrever Quando Nietzsche Chorou, já que um assunto tão complexo e distante para a maioria de nós, meros mortais, se tornou tão bonito como romance. Com certeza ele precisou estudar a fundo o livros de Freud e Nietzsche e, como eu nunca li nem um estudo deles, acredito que o autor tenha feito um ótimo trabalho.
“Se não conseguirmos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como escudo contra o isolamento” – Pg 372.
[Pra quem quiser ler o primeiro capítulo do livro: http://www.americanas.com.br/cgi-bin/WebObjects/Catalogo.woa/wa/materia?mat=4604 ]
Super recomendo :)
Talita Arruda
Irvin D. Yalom
2004, Ediouro
Ultimamente estes livros que estão a não sei quantas semanas em destaque por serem os mais vendidos têm me chamado atenção.
Eu não sou a maior fã de best-sellers, quem me conhece sabe, mas os livros que têm feito sucesso são realmente bons. [Pelo menos os que li]
Como minha queridíssima biblioteca da faculdade está sempre renovando, ainda bem, o livro “Quando Nietzsche Chorou” já estava disponível e como em se tratando deles sou realmente curiosa fui conferir o que o ele tinha de tão bom pra ter vendido pelo menos 200 mil cópias só no Brasil.
Bom, o enredo romanceia sobre o nascimento da psicanálise e começa com a procura da cura para as intermináveis dores de cabeça do filósofo Nietzsche, com o Doutor Breuer, e a tentativa de “cura pela fala”. Nessa história ainda se encontra o personagem Sigmund Freud, amigo do médico, que o ajuda nessa busca.
O médico acaba descobrindo que seu paciente só será curado se ele mesmo conseguir isso. Há uma inversão de papéis e, através de um pacto, o médico acaba se tornando paciente e aproveita tanto quanto ele o nascimento da psicanálise.
O livro precisa ser lido com muita atenção, pois os diálogos são extremamente preciosos neste livro, toda a história se desenvolve a partir, basicamente, dos diálogos de Nietzsche e Doutor Breuer.
Eu fiquei impressionada com a capacidade do autor, Yalon, em escrever Quando Nietzsche Chorou, já que um assunto tão complexo e distante para a maioria de nós, meros mortais, se tornou tão bonito como romance. Com certeza ele precisou estudar a fundo o livros de Freud e Nietzsche e, como eu nunca li nem um estudo deles, acredito que o autor tenha feito um ótimo trabalho.
“Se não conseguirmos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como escudo contra o isolamento” – Pg 372.
[Pra quem quiser ler o primeiro capítulo do livro: http://www.americanas.com.br/cgi-bin/WebObjects/Catalogo.woa/wa/materia?mat=4604 ]
Super recomendo :)
Talita Arruda

2 Comments:
eu sempre quis ler esse!
:)
:**
esse é pra ser lido e relido sempre!
:)
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