O Albergue (Hostel)

O Albergue (Hostel)

/ EUA / 2005

TERROR / 95min.
Dir. e roteiro: Eli Roth
Elenco: Jay Hernandez, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Barbara Nadeljakova, Jana Kaderabkova, Jennifer Lim, Lubomir Bukovy ...

Tá, tá legal! Eu admito: nós, do coisas e cinema, estamos passando por uma crise! Por isso que os posts estão demorando mais que o normal...
Mas, vi um filme hoje que merece um comentário! Fui à locadora, normal. E acabei decidindo por ver – finalmente! – O Albergue (filme produzido por Quentin Tarantino). É, eu sei que o filme já ta na prateleira de catálogos há muito tempo... E, bom, eu, como uma pessoa que, sim, gosta de terror, suspense e também do tão falado cinema trash, já deveria ter assistido a esse longa tão comentado. Mas confesso: tive medo! Explico: tanto as críticas como todas as pessoas que eu conheço que foram ver O Albergue diziam que esse era um filme muito pesado, daqueles que você tem realmente muito medo. E eu, de fato, fiquei assustada. É, eu tenho um problema, não costumo ter medo desse tipo de filme, mas, às vezes, tenho medo de ter medo, entendeu? Não? Tudo bem... Mas, como de costume, o ‘medo do medo’ foi infundado.
Bom, o filme conta a história de três mochileiros que estão na Europa (dois americanos e um islandês) em busca de diversão e mulheres! É, é basicamente isso: sexo, mulher e, como costumamos dizer em Recife, ‘gréa’! Enfim, os três descobrem que a Bratislava, capital da Eslováquia, pode oferecer tudo isso que eles procuram e muito mais! Então eles resolvem conferir o local! E não é que eles encontram tudo o que lhes foi prometido? O único problema é que, além das mulheres e do sexo, também vão se deparar com ameaças mortais.
É isso! O filme é muito tosco e, se você observar, é como um daqueles filmes de terror bem “clássicos”. Na verdade, o filme é muito legal, mas só no final... A primeira hora está lá apenas para apresentar situações e personagens. Sei que muitas pessoas gostaram dessa narrativa lenta, mas, para mim, o filme começa mesmo na parte final. Se essa apresentação inicial fosse mais curta seria melhor, mas é bem trash e engraçado.
Segundo a maioria da crítica e dos espectadores esse é um daqueles filmes indicados para pessoas de “estômago forte”, mas, sinceramente? Não é essas coisas todas não (é, eu sei que costumo assistir a esse gênero), não é nada demais... Sério! Dá pra ver tranquilamente, não precisa ter ‘medo de ter medo’ ou qualquer coisa do tipo.
Sim, você vai ver sangue, pedaços de gente, cortes e amputações, mas nada tão absurdo quanto as pessoas fazem você acreditar!
Vale pela diversão, embora “demore” um bocado para “começar” realmente. Tosco! Bem tosco. E engraçado.
Ah! Vale ressaltar também que a trilha sonora é meio incompatível com o filme... Talvez tenha sido impressão minha, mas tive, constantemente, a impressão de que a trilha não combinava com o que eu estava vendo.
Bom, eu sei que os meus comentários são exatamente o oposto do que se disse a respeito desse filme, mas é isso!

PS) O Albergue parte II estréia ainda esse ano no Brasil, aguardem=P

Natali Assunção.